Princípios ESG estão em alta em 2023

Princípios ESG estão em alta em 2023

Não se vive e não se viverá mais sem ESG. As empresas que não seguirem por esse caminho não terão a sua perenidade garantida. O primeiro passo é garantir o total engajamento dos líderes envolvidos. É por meio das lideranças que serão respaldadas as ações que envolvem desenvolvimento, acompanhamento e aplicabilidade dos pilares ESG.

A popularização das práticas ESG trouxe preocupação com a efetividade das ações. Muitas empresas atualmente acham que estão praticando ESG, mas na prática o que fazem é simplesmente filantropia, ou seja, ações que não são de impacto e que não têm solidez.

A orientação é que as empresas interessadas em aderir aos princípios devem, antes de qualquer atitude, criar um comitê interno. O primeiro passo do comitê será disseminar o tema internamente e ir a fundo. A partir dele, a empresa consegue criar indicadores que serão mapeados e monitorados. Essa é a etapa fundamental para quem vai planejar a inserção dos critérios ESG, que mostrarão ao público externo que, além de produzir e movimentar a economia, a organização também promove benefícios sociais e ambientais.

Um outro passo é garantir uma certificação ou atestado de sustentabilidade, pois não basta implantar os pilares ESG, é preciso garantir que eles sejam reconhecidos. E o reconhecimento é feito por selos ou atestados, que garantem ao mercado que aquela empresa atua e toma medidas específicas para melhorar as condições ambientais, sociais e econômicas da sociedade na qual está inserida. 

Quais as vantagens do ESG?  

Além de melhorar a vida de todos, o ESG também melhora a gestão das empresas. Entre as principais vantagens estão: melhora do desempenho financeiro, aumento da confiança de investidores, conquista de novos clientes, fortalecimento da imagem da empresa, satisfação dos colaboradores e redução de custos e desperdícios.

Origem do termo ESG

A sigla ESG surgiu em 2005 em uma conferência liderada por Kofi Annan, ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas, que resultou em um relatório chamado de “Who Care Wins”, ou, em português, “Quem se importa ganha”. Na época, 20 instituições financeiras de nove países diferentes, incluindo o Brasil, se juntaram à causa. O objetivo foi estabelecer alternativas e encontrar diretrizes e recomendações sobre como inserir questões ambientais, sociais e de governança corporativa na gestão de ativos, serviços de corretagem de títulos e pesquisas referentes ao tema.

capitaltimes

Equipe Redação - Notícias e informações do mercado financeiro no Brasil e no Mundo - contato@capitaltimes.com.br

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