Hambúrguer com carne mais cara do mundo é vendido em Boituva

Hambúrguer com carne mais cara do mundo é vendido em Boituva

Com unidade em Boituva, Koburger, cria gado wagyu, de origem japonesa para comercializar Hambúrguer com carne mais cara do mundo.

onsiderada a mais macia, com elevado marmoreio, e muito saborosa, a carne wagyu ganhou fama que atravessou o mundo, literalmente. Originária do Japão, suas características lhe renderam o título de “a mais cara do mundo”. Em São Paulo, porém, a hamburgueria Koburger consegue manter um cardápio à base da carne com preços “pagáveis”. O segredo? O gado é criado aqui e 100% certificado pela Associação Brasileira de Criadores de Bovinos das Raças Wagyu (ABCBRW).

O wagyu compreende mais de uma raça, e o rebanho de Henry Nakaya, um dos sócios da Koburger, é a Japanese Black. Sua família iniciou a criação de gado há cerca de três décadas, mas o wagyu só entrou no negócio há 10 anos. Hoje, são cerca de 2.500 cabeças, divididas em fazendas pelo Brasil. Em Boituva, no interior paulista, fica a propriedade direcionada para o acabamento do animal, ou seja, é para onde o gado vai antes de ser encaminhado aos frigoríficos parceiros.

O projeto surgiu em 2015 com a sociedade dos empreendedores Henry Nakaya e Eduardo Cocco, que investiram em um food truck.

Logo, veio o segundo truck e eles viraram sensação nos eventos que participavam. Com a demanda, a primeira loja física foi montada em 2019, no bairro paulistano Pinheiros, envolvendo a entrada dos demais sócios, Gustavo Quattrone e o chef Thiago Gil, que assina as criações da Koburger.

A segunda unidade foi aberta em 2021, no bairro paulistano Itaim Bibi. No ano passado, abriram outra em Boituva, seguida pela mais recente casa, inaugurada na Vila Mariana, também na capital. Juntas, as quatro unidades vendem a média de 5 mil hambúrgueres por mês, consumindo em torno de 1 tonelada de alimentos, sendo 750 kg de blend 100% wagyu e 250 kg de carne para a produção de porções. A primeira das lojas é a mais movimentada e responde por 40% do faturamento da rede.

A pergunta mais comum é: como uma proteína tão cara pode ser acessível numa hamburgueria? “Com a parceria que mantemos com os frigoríficos e o fornecimento do gado de nossa propriedade, conseguimos garantir, além de exclusividade, um preço mais atraente para levar ao nosso consumidor um produto de altíssima qualidade”, argumenta Henry Nakaya.

capitaltimes

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