Inflação deixa Laticínios e Frutas mais caras

Inflação deixa Laticínios e Frutas mais caras

Os preços do leite e derivados, das frutas, do feijão e do pão francês foram os que mais subiram em julho. No caso do leite, no ano, a variação acumulada do produto chega a 57,42%.

Além dos fatores de impacto global nos preços dos alimentos, como a alta das commodities, são as condições climáticas que explicam a subida de preços no setor. De modo geral, verduras, legumes e frutas enfrentam o período de entressafra no inverno, com uma queda ou falta de produção, considerando a menor incidência de chuvas para produtos que dependem sobretudo de água. Com uma oferta menor, naturalmente os preços sobem. No caso do leite, o inverno é um período ruim para a produção, o pasto fica com pior qualidade, aumenta a dependência de ração, que está mais cara. Apesar da soja e do milho estarem com os preços em declínio, ainda continuam bem caros.

Além disso, com um prévio desinvestimento no setor. Com os aumentos dos custos de produção, muitos fazendeiros desistiram da produção.

Como há uma grande interdependência de produção, o aumento de um item pode impactar diretamente o preço de outro item. Os derivados do leite também registraram alta no IPCA-15 de julho.

As frutas, em categoria geral, registram alta de 4,03% em julho, um grande salto considerando o declínio de 2,61% dos preços em junho. A produção de verduras e frutas, de um modo geral, sofrem na entressafra, durante o inverno. Porém, itens como laranja, tomate e cenoura tiveram redução significativa de preços. Uma das principais razões para tal movimento é, novamente, de origem climática, especificamente os períodos de longas secas ou fortes chuvas durante diferentes estações do anos, invertendo a ordem de produção.

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