O que o relatório Focus diz sobre inflação, juros, emergentes e desenvolvidos

O que o relatório Focus diz sobre inflação, juros, emergentes e desenvolvidos

Cenário Interno

As expectativas de inflação da pesquisa Focus gira em torno das seguintes taxas;

  • Inflação – 2021 – 8,3%
  • Inflação – 2022 – 4,1%
  • Inflação – 2023 – 3,2%

O cenário indica o direcionamento de juros para 8,25% ao ano em 2021 e para 8,50% ao ano em 2022, e reduz-se para 6,75% ao ano só em 2023.

No atual momento, o cenário básico e o balanço de riscos do Copom indicam ser apropriado que o ciclo de aperto monetário avance na direção contracionista.

O Copom ressalta que os passos futuros da política monetária podem ser ajustados, assegurando o cumprimento da meta e inflação, mas dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária.

Cenário externo

A economia mundial acompanhada desde o ano passado, andou no terceiro trimestre deste ano, porém com alguns sinais de desaceleração da atividade em algumas economias relevantes.

A divergência no desenvolvimento da atividade econômica manteve entre países e setores. De modo geral, a recuperação da atividade prossegue mais vigorosa nas potencias mundiais do que nas economias emergentes, ainda mais nos emergentes afetados por novos surtos de casos, com campanhas de vacinação relativamente mais vagarosas e menor disponibilidade de vacinas.

Alguns países emergentes começaram ou avançaram na redução do grau de estimulação da política monetária, com pouco espaço fiscal e vulneráveis às alterações das condições financeiras globais e a novos surtos da pandemia, as economias emergentes mostram mais suscetíveis a riscos de descontinuidade da recuperação econômica.

As lideranças economias constituam com suporte de políticas fiscais e monetárias de estimulação. Avançando de forma acelerada a vacinação, os países prosseguiram com a reabertura das atividades econômicas paralisadas durante a pandemia, beneficiando a retomada do consumo com ênfase no setor de serviços.

Nos EUA

A recuperação econômica prosseguiu, estimulada por condições financeiras favoráveis, entretanto, o número de empregados, a taxa de participação e a taxa de desemprego seguem distantes do período pré-pandemia, sugerindo que o processo completo de recuperação do mercado de trabalho ainda deve levar algum tempo.

Na Área do Euro

Os dados de atividade vêm surpreendendo positivamente e indicadores de alta frequência apontam para um crescimento forte também no terceiro trimestre. A indústria de transformação segue em recuperação, de modo geral, porém tem sido impactada pela escassez de materiais e de equipamentos em alguns setores.

Na China

Por sua vez, a economia chinesa apresenta sinais de desaceleração do seu ritmo de crescimento, influenciado por ressurgências localizadas do coronavírus, que afetaram a mobilidade urbana. Eventos climáticos também tiveram impacto sobre a economia de algumas províncias. Somam-se a esses fatores a desaceleração do setor imobiliário,
resultante de um conjunto de medidas regulatórias que buscam desincentivar o excesso de alavancagem do setor e conter a especulação imobiliária, além das novas regulamentações para reduzir as emissões de carbono. Por outro lado, o comércio exterior continuou a impulsionar a atividade manufatureira trazendo alguma sustentação para a atividade econômica.

Fonte: Banco Central

Imagem: Banco Central

capitaltimes

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